Exercícios


UnB – FE – PPGE
Professora: Rosário Ribeiro
Projeto: Educação Ambiental nas aulas de Língua Portuguesa
Local: SEEDF - CED 08 – Gama/DF

ATIVIDADE DE LEITURA 1
Após a leitura do Discurso de Severn Suzuki e da Carta da III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, realize as atividades abaixo em dupla ou trio.
1-                 Quais os temas abordados pelos dois textos?
2-                 Quais os objetivos do Discurso de Severn Suzuki?
3-                 Quais os objetivos da Carta da III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente?
4-                 Como os autores se identificam?
5-                 Que pistas contribuem para o reconhecimento dos temas?
6-                 A linguagem utilizada nos textos é mais formal ou informal? Por quê?
7-                 Os destinatários previstos para os dois textos são os mesmos? Quem são eles?
8-                 Do ponto de vista da situação comunicativa, o que diferencia o discurso da carta?
9-                 Em relação ao discurso:
a-             Que efeito as repetições da palavra “crianças” e da oração “Sou apenas uma criança” produzem no ouvinte?
b-            Que efeito as interrogações produzem no ouvinte?
10-             Em relação à carta:
a-                  Qual o sentido da expressão “Para isso”, no terceiro parágrafo?
b-                 Quais os tempos verbais predominantes no texto? O que eles exprimem?
c-                  Qual o propósito da oração “Vamos cuidar do Brasil”?
d-                 Qual o modo do verbo em “Junte-se a nós!”? Qual a sua função no texto?

AS QUESTÕES ABAIXO VALERÃO 1,5 SE FOREM REALIZADAS E ENVIADAS AO E-MAIL DA TURMA ATÉ 23/06/12, ÀS 24H. Serão corrigidas no sábado.

1-                 Leia (em dupla ou trio), no blog do projeto (portuguesambiental.blogspot.com), a Carta do Chefe Seattle e realize as atividades abaixo:
a-                  Escolha o trecho que achou mais interessante, copie e comente.
b-                 Explique o sentido das metáforas:
·                    Caminhar entre as estrelas:
·                    Cavalo de ferro que fuma:
·                    Fios que falam:
c-                  Que partes do texto assemelham-se a questões levantadas no filme “Avatar”? Por quê?
d-                 Relacione trechos da música ouvida em sala à Carta.


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UnB – FE – PPGE
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Alguns esclarecimentos sobre a escrita de símbolos:



SÍMBOLOS

 

Símbolos científicos não são abreviaturas.  Fazem parte do Sistema Internacional de Unidades e se grafam sem ponto e sempre no singular.

20h 30min 20s     ou
20h 30min 20
km
kg
m/s
km/h

EXERCÍCIOS DE ORTOGRAFIA
1-      Acentue onde for necessário:
Fotografo Evando, Rosario, exercicio, aguas, arvores, tem duvida, varios, saida, ecologico, passaros, especifica, onibus, incomparavel, apos, saida, tivessemos, exito, ultima, porem, especies, portugues, saimos ja atrasados, estavamos, tentavamos, encostavamos, circulo, dinamicas, ate.

2-      Escreva o correto:
a.       Auto-massagem/automassagem:
b.      Atrazo/atraso:
c.       Percorremos/pecorremos:
d.      Vizita/visita:
e.       Concientização/conscientização:
f.       Proporciona/propociona:
g.      Instinção/extinção:
h.      Percebemos/persebemos:
i.        Aduteração/adulteração:
j.        Águas Emendadas/ Águas-Emendadas:
k.      Consiência/consciência:
l.        Olhar para traz/olhar para trás:
m.    Nacentes/nascentes:
n.      Tabem/também:
o.      Apredemos/aprendemos:
p.      Fomos lachar/lanchar:
q.      Decemos/descemos:
r.        Relachamos/relaxamos:
s.       Miniuniverso/mini-universo:
t.        Vizado/visado:
u.      Mais isso não atrapalhou/mas isso não atrapalhou:
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Roteiro para análise do documentário LIXO EXTRAORDINÁRIO, direção de Lucy Walker, com Vik Muniz, Paris Filmes, 2009.

1.       Observe bem o título, as cenas, as personagens, as falas/frases para responder aos seguintes questionamentos:
1.1.    Que significado você daria ao título?
1.2.    Que lições podemos aprender com os personagens Vik Muniz, Tião, Zumbi, Suelem, Isis, Valter, Magna, Irmã?
1.3.    Que outros personagens chamaram a sua atenção?
1.4.    De quais deles você mais gostou? Por quê?
1.5.    Que falas ou cenas chamaram mais a sua atenção? Por quê?
1.6.    A partir do documentário, como podemos analisar a relação entre o consumo, a produção do lixo e o descarte? Podemos mudar nossas práticas para modificar essa realidade? Como?
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ATIVIDADE DE ANÁLISE: RESUMO E RESENHA

1-      Observe os textos abaixo e o espaço em que foram publicados. Assinale com X, no quadro abaixo, o que cada um deles apresenta.


Resumo do objeto/tema
Resumo, opinião/avaliação do autor sobre o objeto
Texto 1


Texto 2


Texto 3



TEXTO 1

Felicidade Clandestina - Clarice Lispector

LISPECTOR, Clarice. Felicidade clandestina: contos. – 7 ed. – Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.
Esta obra que agrega vários contos mágicos e instigantes de nossa autora, não pode ser considerada apenas um apanhado. Não, porque a sensação ao entrar em cada conto é que há uma conectividade sutil entre eles e isto é o que abriga o prazer. A inquietação de Clarice salta a nossos olhos o tempo todo, e se espalha por nossas veias nos dando um cantinho no cenário onde tudo ocorre. Parece estarmos espreitando, ali no momento em que tudo se sucede, às vezes torcendo, às vezes intrigados, às vezes atônitos, outras vezes indignados e recobrados veementemente.
Em Felicidade Clandestina, no conto do mesmo nome, Lispector não somente descreve um fato miticamente lúdico, como também nos convoca a partirmos no acaso da insistência e perseverança. Motivos óbvios que nos acometem cotidianamente causam quase um caos mental e espiritual nas linhas da obra. No desfecho de Felicidade Clandestina, quando enfim a menina consegue ter em suas mãos o livro do Lobato, a autora nos condensa da aridez de um tempo à fertilidade de outro: ‘Não era mais uma menina com um livro: era a mulher com seu amante’ (pag.18). Seguindo, outros contos, como O Grande Passeio, delicadamente e carinhosamente nos atormenta: as implicâncias originárias de uma convenção de preconceitos contra uma senhora idosa, nos deixa abismados e sufocados. Nesse conto, comungamos com a personagem e aprendemos a resignar aos açoites juvenis, e, o véu é dilacerado quando mocinha (como exigia ser chamada) morre.
                    A fase de cada passagem nos afaga e nos depreda de uma vez só. A genialidade da ucraniana mais brasileira, espalha pelas páginas marcas de expressões em níveis elevados. Caminhamos agarrados às mãos suadas de Clarice pelos labirintos das minúcias sob fortes e contundentes indagações, sem distorcer intimamente nada. É um esvanecer falso e do mesmo modo nos sentimos em todos os lugares onde tudo acontece. Fazer de inseto, ovo e livro, personagens vivos e ativos dentro do contexto; torná-los protagonistas e ressoá-los de forma grandiosa, como chaves que abriram as portas para o leitor; converter a obscuridade do mundo ao brilho individual; isso é majestoso dentro de Felicidade Clandestina.
Abstrações tórridas propositais, sem falsetes de alma. Esta obra se inclina lindamente somente para se impulsionar para um salto magistral. Atrair sensações incomuns e direcioná-las para fatores que julgamos obsoletos: Lispector veleja fácil, leve, coerente dentro da incoerência convencionada por olhos gerais. Nítidas e claras as sensitivas complacências das frases que parecem a todo momento dar um final certo à contextualização dos fatos, e,  essa é protelada harmonicamente. As ranhuras dos dizeres dos célebres e triviais momentos se mesclam e nos arremetem a transpor as barreiras do óbvio.
Hailton Correa Lima


TEXTO 2


Incidente em Antares


No livro, dividido em duas partes, mesclam-se acontecimentos reais e irreais. Na cidade fictícia de Antares, apresenta-nos, o Autor, na primeira parte, o progressivo acomodamento das duas facções (os Campolargo e os Vacariano) às oscilações da política nacional e a união de ambas em face da ameaça comunista, como é conhecida, pelos senhores da cidade, a classe operária que reivindica seus direitos.
Na segunda parte, o "incidente" do título: a greve dos coveiros. Morrem inesperadamente sete pessoas em Antares, incluindo a matriarca dos Campolargo. Os coveiros se negam a efetuar o enterro, a fim de aumentar a pressão sobre os patrões. Os mortos, insepultos, adquirem "vida" e passam a vasculhar a vida dos parentes e amigos, descobrindo, com isso, a extrema podridão moral da sociedade. Como as personagens são cadáveres, livres, portanto, das pressões sociais, podem criticar violentamente a sociedade.


TEXTO 3

A Última Hora
João Luís de Almeida Machado (Professor Universitário e Pesquisador)

A Última Hora, documentário produzido e narrado por Leonardo di Caprio sobre a questão ambiental, inicia-se com imagens de impacto, mostrando ações humanas e suas consequências para o Planeta e para a própria humanidade.
Pesca predatória, queimadas, exploração das florestas, degelo, emissão de gases poluentes na atmosfera, extinção de espécies animais, subnutrição, epidemias, maremotos, congestionamentos monstruosos... Há um pouco de tudo aquilo que estamos impingindo à Terra ao longo de toda a nossa existência, em especial desde o advento do industrialismo como sistema econômico vigente.(...)
Os especialistas, no filme, tentam nos alertar para o que estamos fazendo. E não há alarmismos, e sim uma importante constatação, como diz um deles: “Se analisamos a história da humanidade se trata basicamente de uma relação entre os dois sistemas mais complicados da terra: a sociedade humana e a natureza”.
Ou seja, a palavra dos cientistas e estudiosos está nos dizendo que, a princípio, para a maioria das pessoas, o que estamos vivendo é um choque entre os nossos interesses e as possibilidades de realização dos mesmos que a natureza nos oferece. Nosso “complicado sistema” de vida, pautado no consumismo desenfreado e baseado não apenas na sobrevivência de cada um e de todos, mas estimulado de forma constante pelo marketing e pelas mídias (subsidiados pelas grandes corporações e pelos mais ardorosos defensores de seus interesses, os governos de cada nação) torna-se, portanto, algo a ser revisto e alterado. (...)
E o que se prega para o futuro, apenas o catastrofismo, o fim dos tempos, o apocalipse?
Não, a mensagem não é essa. Nem tampouco prevalece entre os especialistas o desânimo e a descrença quanto à possibilidade de reverter o quadro que torna a cada novo dia irremediável (ao menos aparentemente) o aquecimento global, o efeito estufa, a destruição das calotas polares, a iminente intoxicação das fontes de água potável e alimentos...
Ainda existe a esperança e a viabilidade técnica para a reversão da destruição que vislumbramos no horizonte. O que, diga-se de passagem, não representa o final dos tempos para o planeta e o meio-ambiente, passível de auto-regeneração como já pudemos constatar ao longo de toda a história natural da Terra.
E isso fica bastante evidente a partir daquilo que nos diz outro ambientalista que participa do filme A Última Hora ao esclarecer que “Quando usamos a expressão salvar o meio-ambiente não estamos nos expressando corretamente, pois o meio-ambiente vai sobreviver, nós é que não vamos ou que talvez sobrevivamos num mundo em que não desejaremos viver”.
Por outro lado, as pessoas não devem pensar que o que pregam os ambientalistas é o retorno às cavernas, a uma alimentação a base de raízes e frutas colhidas nas árvores e o abandono daquilo que constituímos ao longo de toda a história humana. O que pensam é que temos que racionalizar a situação e rever ações e posturas que tornam insustentável a continuidade da vida a médio prazo.
E é nesse ponto que o filme A Última Hora surpreende e encanta. Não se tratando apenas de uma produção que poderia se juntar a todos os filmes apocalípticos de que temos notícias. Não basta apenas trazer à tona as más notícias e deixar as pessoas com medo e descrentes quanto ao futuro que se avizinha.
É necessário mostrar que as alterações não são impossíveis, que estão sendo pensadas e pesquisadas, que podem se tornar realidade se quisermos e batalharmos nesse sentido, se agirmos – ainda que individualmente, o que não dá para as pessoas uma real sensação de que as coisas realmente estão mudando (e para isso é sempre interessante recordar aquele velho ditado popular, “de grão em grão, a galinha enche o papo”).
A Última Hora nos revela o que a ciência tem de informações mais recentes e contundentes a respeito da questão ambiental nos últimos tempos. O filme atesta aquilo que temos visto nas manchetes dos jornais como desastres ambientais isolados, ocorrendo em pontos distantes e distintos, como sendo peças de um quebra-cabeças de grande dimensões, cujas peças, ao serem todas unidas e colocadas sobre a mesa, diante de nossos olhos, prenunciam o desaparecimento de todos e de cada um de nós... Imperdível!

Ficha Técnica
A Última Hora
(The 11th Hour)
 
País/Ano de produção:
 EUA, 2007
Duração/Gênero:
 95 min., Documentário 
Indicação Etária: livre
Direção de
 Nadia Conners e Leila Conners Petersen 
Roteiro de
 Nadia Conners, Leila Conners Petersen e Leonardo DiCaprio
Elenco:
 Leonardo di Caprio, Kenny Ausubel, Janine Benyus, Sylvia Earle, Gloria Flora, Michel Gelobter, Mikhail Gorbatchev, Stephen Hawking, Thom Hartmann, Paul Hawken.
Fonte: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1182 (com modificações) Acesso em 11/09/12.

2-      Complete o quadro, especificando quais são os elementos que caracterizam a situação de produção de cada um dos textos. Apoie-se no exemplo do texto 1.


Texto 1
Texto 2
Texto 3
Autor
Hailton Correa Lima


Função social
Resenhista do site www.recantodasletras.com.br.


Tema/objeto
O livro Felicidade Clandestina.


Imagem que o autor tem do seu destinatário
Destinatário que costuma ler livros.


Locais onde o texto possivelmente circulará
No site www.recantodasletras.com.br.


Momento da produção
Muito posterior à produção do livro.


Objetivo do autor
Dar informações sobre o livro e fazer comentários, avaliações sobre ele.



3-      Baseando-se no preenchimento dos quadros anteriores, quais dos textos podem ser considerados resenhas?
4-      Pelas atividades anteriores, percebemos que as resenhas descrevem ou resumem uma obra/um objeto e apresentam comentários do resenhista. Preencha o quadro abaixo com trechos da resenha do filme A Última Hora.
Trechos descritivos ou resumidores da obra
Trechos de comentários/avaliações















5-      Qual a avaliação mais marcante do resenhista sobre a obra? Positiva ou negativa? Comprove com partes da resenha (texto 3).
6-      Agora é a sua vez. Escreva uma resenha do documentário Lixo Extraordinário com o objetivo de convencer o destinatário a assisti-lo (3,0 pontos). Envie para o e-mail da turma na data estipulada, anexo em Word, letra Times New Roman 12. Lembre-se:

Características da resenha
Elementos da resenha
- É semelhante ao resumo, porém permite comentários e críticas do redator.
- Contribui para o desenvolvimento da mentalidade crítica, científica, analítica.
- Pode se referir a livros, peças teatrais, filmes, quadros, músicas etc.
- Pode ser descritiva ou crítica.
Referência bibliográfica.
Informações sobre o autor.
Descrição e resumo da obra resenhada. De que se trata?
Crítica, apreciação e indicações do resenhista. Qual a contribuição da obra? É recomendável? Para quem?













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