sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Saúde dos mares


Pesquisa cria índice global de saúde dos mares

DO "NEW YORK TIMES"

Um grupo de cientistas acaba de produzir o primeiro índice global de saúde dos oceanos, uma ferramenta que deve ajudar a avaliar o estado dos mares da Terra.
O índice leva em conta os principais fatores que influenciam a qualidade dos ecossistemas marinhos e das atividades econômicas que dependem deles: a viabilidade da pesca, a presença de biodiversidade, a capacidade dos mares de estocar gases do efeito estufa e o turismo, entre outros quesitos.
Cada um dos dez fatores recebe uma "nota" de 0 a 100, que depois é ponderada para chegar a uma nota da saúde geral do mar em cada região do planeta.
A pesquisa, publicada na revista científica britânica "Nature", deu uma pontuação de 60 à média da saúde dos mares do planeta. Entre as regiões, a nota mais baixa, 36, foi para Serra Leoa, no oeste da África. A mais alta foi 86, para a ilha Jarvis (desabitada), perto do Havaí. O Brasil, com uma nota geral de 62, se saiu ligeiramente melhor que a média dos países.
Editoria de Arte/folhapress
"Não dá para fazer o manejo sustentável da saúde do oceano sem ter uma ferramenta para medi-lo", explica Ben Halpern, diretor do Centro de Avaliação e Planejamento Marinho da Universidade da Califórnia em Santa Barbara e um dos líderes do projeto. Para ele, o índice dá às populações que exploram os oceanos uma ideia de como suas práticas afetam os recursos marinhos dos quais dependem para viver.
Segundo Halpern, a "nota" geral de 60 indica que, embora muita coisa precise ser melhorada, "há coisas boas acontecendo" em termos de conservação marinha.
A maioria das regiões marinhas estudadas pelo projeto ficam em águas a uma distância máxima de 350 km da costa de cada país, as chamadas zonas econômicas exclusivas nacionais, sobre as quais cada país tem direitos de exclusividade de exploração.
No geral, países em desenvolvimento tiraram notas mais baixas, enquanto as nações mais ricas tinham pontuação mais elevada. Há, porém, exceções: países pobres como Seychelles e Suriname tinham pontuação alta, contra notas baixas da Polônia e de Cingapura.

Avaliação do ensino médio


Avaliação do ensino médio será mantida, diz ministro


FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou ontem que manterá o atual sistema de avaliação de estudantes do ensino médio enquanto o Enem não estiver completamente adaptado para analisar essa etapa.
Há duas semanas, ele disse que pretendia alterar o sistema de avaliação, após dados oficiais mostrarem que a etapa estacionou em patamar insatisfatório de qualidade.
A proposta foi criticada por educadores, que entenderam que a mudança poderia ser uma manobra para mascarar os resultados ruins. E que haveria perda da série histórica, iniciada em 1995.
Hoje, o ensino médio é avaliado por amostra de 70 mil alunos, por meio da Prova Brasil. A ideia do ministro é substituir esse sistema pela prova do Enem, que no ano passado contou com 1,5 milhão dos quase 2 milhões de formandos no ensino médio.
Sergio Lima/Folhapress
Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, da entrevista no Palácio do Planalto falou sobre avaliação do ensino médio
Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, da entrevista no Palácio do Planalto falou sobre avaliação do ensino médio
Criado para ser uma autoavaliação dos estudantes, o Enem hoje define quem ingressará no ensino superior via programas federais, como Fies e o Prouni. Também é usado por instituições privadas como parte da nota.
O problema apontado por quem critica o Enem para avaliar o ensino médio é que, como o exame não é obrigatório, a avaliação oficial poderia passar a desconsiderar os que têm mais dificuldades, que nem sequer prestam a prova. E as notas melhorariam artificialmente.
Segundo Mercadante, o sistema amostral será mantido "o tempo necessário", até que o Enem esteja adaptado para a função de avaliar a etapa final da educação básica.
"Não teremos nenhuma iniciativa de amenizar o quadro do ensino médio", afirmou o ministro à Folha.
Editoria de Arte/Folhapress
Mercadante diz que uma das vantagens da substituição é que passará a haver dados e metas por escola.
O desafio é definir como tratar na avaliação os formandos que não prestam o Enem.
Uma ideia é tornar a prova obrigatória. Também poderá haver correções estatísticas.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Política de cotas em universidade federais


Vai à sanção política de cotas em universidade federais

Paola Lima
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A política de cotas para ingresso nas universidades e escolas técnicas federais foi aprovada pelo Plenário do Senado na noite desta terça-feira (8). O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 180/2008, que assegura metade das vagas por curso e turno dessas instituições a estudantes que tenham feito o ensino médio em escolas da rede pública, foi aprovado em votação simbólica e agora segue para sanção presidencial.
Pelo projeto, pelo menos 50% das vagas devem ser reservadas para quem tenha feito o ensino médio integralmente em escola pública. Além disso, para tornar obrigatórios e uniformizar modelos de políticas de cotas já aplicados na maioria das universidades federais, o projeto também estabelece critérios complementares de renda familiar e étnico-raciais.
Dentro da cota mínima de 50%, haverá a distribuição entre negros, pardos e indígenas, proporcional à composição da população em cada estado, tendo como base as estatísticas mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A política de cotas tem validade de dez anos a contar de sua publicação.
A medida foi defendida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que informou que, de cada dez alunos do país, apenas um estuda em escola privada. Ou seja, o projeto beneficiaria a ampla maioria dos estudantes brasileiros. A senadora Ana Rita (PT-ES) também saiu em defesa da proposta, garantindo que o projeto faz "justiça social com a maioria da população brasileira".
Já o senador Pedro Taques (PDT-MT) citou os Estados Unidos como exemplo bem-sucedido da política de cotas nas universidades. Ele disse que o país, que era extremamente racista em um passado próximo, após adotar a política de cotas raciais nas universidades, tem agora um presidente negro. Para o senador, no Brasil é preciso adotar ações afirmativas para assegurar oportunidade a todos.
Perda de autonomia
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) reprovou a iniciativa sob o argumento de que "impõe camisa de força" a todas as universidades federais brasileiras, ao ferir sua autonomia de gestão. Além disso, argumentou o senador, para que o ensino superior seja de qualidade, é preciso adotar um critério de proficiência, ou seja, que os alunos que ingressem na instituição tenham notas altas.
Outra crítica do senador ao projeto é a exigência de que as vagas para cotas raciais, por exemplo, sejam proporcionais ao contingente de negros ou índios existentes no estado onde se localiza a instituição de ensino.
Aloysio Nunes observou que um negro inscrito em uma universidade de Santa Catarina disputaria um número menor de vagas do que outro estudante, também negro, mas inscrito em uma instituição da Bahia. Aloysio Nunes foi o único senador a votar contrariamente ao projeto em Plenário.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

1ª Mostra Literária do CED 08 - Gama/DF


Professoras organizadoras: Antônia, Eufrázia e Núbia -  Português



























Links

Visite: http://ced08gama.blogspot.com.br/.

Dicas de português: gêneros textuais, gramática e ortografia: http://www.portugues.com.br/.

Site da Estação Ecológica Águas Emendadas -Educação Ambiental - http://www.aguasemendadas.com/2011/02/curso-de-educacao-ambiental-na-estacao.html .

Filme: A História das Coisas - http://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw.

SÉRGIO CEZAR: Conheçam o incrível trabalho deste Artista Carioca visitando o blog dele: http://sergiocezar.blogspot.com.br/ .